A auto-estima que não emerge jamais, os problemas que persistem em não se dissolver, a paz de espírito que me foi prometida nunca aporta em meu cais.
A minha mente esta perturbada de conflitos e demônios. Os problemas não param de surgir, cheguei ao ponto de que minha cabeça só não explode por ser anatomicamente impossível.
O relógio decidiu caminhar no ritmo mais lento possível. Talvez seja porque eu sou a lebre disputando a corrida com a tartaruga. O que devo aprender é ser a tartaruga e ir “devagar e sempre”, ligar o foda-se para tudo e me deixar levar como areia, livre, seja a caminho do mar ou na direção do sol, por mais longínquo que possa parecer.
Tudo a seu tempo, Rafa, tudo a seu tempo.
Mas a pergunta que não se cala é a seguinte: Porque o tempo decidiu ser tão cruel comigo?
18/06/11