quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bons Ares


Sinto bons ares penetrando suavemente meus pulmões.

Bons ares como o doce aroma das rosas que insistem em nascer no duro e frio concreto.

Bons ares como o suor juvenil após quebrar todas as correntes que o prendiam nessa monotonidade.

Bons ares do seu perfume que sinto ao passar provocadamente ao meu lado.

Bons ares que carregam juntamente ao vento todo um passado de sorrisos e lágrimas.

Venha meu companheiro, suba nessa motocicleta e relate junto a mim nesse diário todos os sorrisos, todos os olhares, todos os suaves movimentos desses corpos nus andantes. 

Viva comigo o presente do passado que rompe com todas as amarras rumo ao esperado – e incerto – futuro.

24/01/12