Auto-negação das expectativas que não se concretizam.
Auto-negação dos delírios de Dionísio.
4 da manhã, mais uma longínqua noite desperto, mais uma longínqua noite acompanhado dos meus demônios.
Os anos se passam e a tecla da segurança se mantém enferrujada.
Medito, escrevo, leio, fumo, bebo, mas de nada adianta, nada resolve – não é tão fácil assim.
Amanhã, mais um dos muitos dias de expectativas falhas. Só pode ser ele pregando mais uma peça, mais uma de suas cruéis peças.
É melhor fingir, deixar pra lá, quem sabe cansa menos.
Entupir a velha caixa mofada, resquícios de tinta nessas folhas amareladas.
Mais uma noite sem dormir, e você aí.
27/10/11
domingo, 30 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Facadas, Cortes e Cicatrizes
Ele voltou, ele voltou!
Eu já o conheço muito bem, mas ele sempre me aparece como um estranho. Meu querido inimigo, meu repulsivo amigo.
O buraco foi preenchido, efemeramente, mas o foi. Só que agora o vazio retornou, a indisposição, a sensação de incapacidade, de desistência.
Para se alcançar o pôr do sol às vezes se faz necessário ultrapassar por toda uma tempestade - pelo menos é o que dizem.
Facadas, cortes e cicatrizes. Somente isso que me restou. Escute, não estou desistindo, você me escutou? Mas entenda que por hora talvez o vazio seja melhor – mesmo que mais doído – do que esse caos que já está a bater em minha porta.
A perfeição do imperfeito, a simplicidade do complexo, o medo da coragem, o enigma da sinceridade em seu sorriso.
09/10/11
Eu já o conheço muito bem, mas ele sempre me aparece como um estranho. Meu querido inimigo, meu repulsivo amigo.
O buraco foi preenchido, efemeramente, mas o foi. Só que agora o vazio retornou, a indisposição, a sensação de incapacidade, de desistência.
Para se alcançar o pôr do sol às vezes se faz necessário ultrapassar por toda uma tempestade - pelo menos é o que dizem.
Facadas, cortes e cicatrizes. Somente isso que me restou. Escute, não estou desistindo, você me escutou? Mas entenda que por hora talvez o vazio seja melhor – mesmo que mais doído – do que esse caos que já está a bater em minha porta.
A perfeição do imperfeito, a simplicidade do complexo, o medo da coragem, o enigma da sinceridade em seu sorriso.
09/10/11
Assinar:
Postagens (Atom)