Flores murchas e frutos podres.
Sorrisos falsos estampados nos carros alegóricos.
Bagagem inutilizável.
Caos interno.
O vazio impreenchível.
Reversão dos sentidos
Omissão dos amores.
Céu acinzentado, sem nenhum tom de azul.
O mar secou.
O sol não raiou.
Os pássaros não cantam mais.
Depressão profunda.
O fundo do poço.
É lá, lá que a luz queima e te deixa no breu.
As crianças foram infectadas.
Os idosos apodreceram.
Os adultos se conformaram.
Os jovens foram enviados a sanatórios.
Pílulas.
Lobotomia.
O amor... O que é o amor?
Morreu, ele morreu.
Suicídio.
Suicídio moral.
Hipocrisia humanística.
Recusa.
14/09/11
A pior poesia que li há muito...
ResponderExcluirAo contrário de você, senhor Anônimo, eu gostei
ResponderExcluirMuito bom esse pessoal anônimo hahaha
ResponderExcluirBrigadão, Júlio!
carolina ucha ¬¬
ResponderExcluirai, sério... odeio pessoas que criticam e nem colocam o próprio nome.. aff Anônimo não tem moral pra falar nada.
Rafa, que forte isso que você escreveu! Achei bom, mas meio mórbido...
"Bagagem inutilizável.
ResponderExcluirCaos interno.
O vazio impreenchível.
Reversão dos sentidos
Omissão dos amores."
"As crianças foram infectadas.
Os idosos apodreceram.
Os adultos se conformaram.
Os jovens foram enviados a sanatórios.
Pílulas.
Lobotomia.
O amor... O que é o amor?
Morreu, ele morreu.
Suicídio.
Suicídio moral.
Hipocrisia humanística."
É disso que gosto de ler, e é disso que falo. Ótimo blog, Rafa. Estou seguindo com prazer, a partir de hoje.