quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Recusa

Flores murchas e frutos podres.
Sorrisos falsos estampados nos carros alegóricos.
Bagagem inutilizável.
Caos interno.
O vazio impreenchível.
Reversão dos sentidos
Omissão dos amores.

Céu acinzentado, sem nenhum tom de azul.
O mar secou.
O sol não raiou.
Os pássaros não cantam mais.

Depressão profunda.
O fundo do poço.
É lá, lá que a luz queima e te deixa no breu.

As crianças foram infectadas.
Os idosos apodreceram.
Os adultos se conformaram.
Os jovens foram enviados a sanatórios.
Pílulas.
Lobotomia.

O amor... O que é o amor?
Morreu, ele morreu.
Suicídio.
Suicídio moral.
Hipocrisia humanística.

Recusa.

14/09/11

5 comentários:

  1. A pior poesia que li há muito...

    ResponderExcluir
  2. Ao contrário de você, senhor Anônimo, eu gostei

    ResponderExcluir
  3. Muito bom esse pessoal anônimo hahaha
    Brigadão, Júlio!

    ResponderExcluir
  4. carolina ucha ¬¬


    ai, sério... odeio pessoas que criticam e nem colocam o próprio nome.. aff Anônimo não tem moral pra falar nada.
    Rafa, que forte isso que você escreveu! Achei bom, mas meio mórbido...

    ResponderExcluir
  5. "Bagagem inutilizável.
    Caos interno.
    O vazio impreenchível.
    Reversão dos sentidos
    Omissão dos amores."

    "As crianças foram infectadas.
    Os idosos apodreceram.
    Os adultos se conformaram.
    Os jovens foram enviados a sanatórios.
    Pílulas.
    Lobotomia.

    O amor... O que é o amor?
    Morreu, ele morreu.
    Suicídio.
    Suicídio moral.
    Hipocrisia humanística."

    É disso que gosto de ler, e é disso que falo. Ótimo blog, Rafa. Estou seguindo com prazer, a partir de hoje.

    ResponderExcluir