Meditação.
Medita.
Ação.
Ação.
A verde.
A amarela.
A vermelha.
A vermelha.
O arco anseia por diversas flechas. Flechas as quais tem
medo de serem lançadas. Afinal, enquanto estão no arco, todas as flechas são
seguras. Mas, a partir do momento em que o jovem guerreiro segura forte na
parte traseira da flecha e a puxa, aí meu bom, aí que mora o perigo.
A flecha foi lançada.
A flecha deve ser lançada.
Mas pra onde vai a flecha?
Pra onde foi a minha flecha?
As flechas foram feitas com tanto carinho, com tanto zelo e
amor que, só de pensarem na possibilidade de serem lançadas, as flechas já
entram em pânico.
Imaginam que vão atingir um alvo errado, que vão se perder,
que vão seguir num caminho muito distante ou, pior ainda, que elas vão quebrar
antes de sair do grande arco por mim construído.
A flecha é formosa.
A flecha deve se abrir para os alvos.
A flecha não vai mais temer em ser atirada.
A flecha vai agir.
Por mais flechas.
Por mais alvos.
Por mais ação.
Por mais força.
Meditação.
Medita.
Ação.
Ação.
29/07/12