terça-feira, 17 de agosto de 2010

As estrelas...

A vida se transforma de um modo tão célere que se torna vital respirar uma, duas, três vezes para compreendermos essas mudanças e seguirmos o ritmo da dança.

Isso me remete as estrelas. Elas estão aqui nessa noite enquanto eu escrevo, elas estavam no mesmo lugar, intactas, quando eu me mudei pra Franca, quando dei meu primeiro beijo, quando minha avó morreu, quando minha irmã nasceu, quando eu dei meu primeiro passo, quando eu ainda nem estava aqui. As estrelas nunca vão se apagar, sempre vão estar lá ansiando por um olhar. Um olhar que busca refúgio, um olhar de saudade, de arrependimento, de êxtase, felicidade... Elas sempre vão estar lá em busca de um olhar.

Engraçado como algumas coisas mudam e outras nunca vão mudar.

29/07/10

4 comentários:

  1. Eu vejo nas estrelas um refúgio, um algo além, uma esperança de continuar.
    Não sabia que vc tinha um blog Rafa, visite o meu tbm. Adorei.
    Beijos,

    Pornô

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  2. Talvez o mais triste seja compreender que a mesma luz dessas estrelas que hoje acendem chamas e despertam sentimentos, por vezes são "luzes mortas". O que vemos é meramente um fantasma de um corpo celeste que morreu há decadas, séculos ou milênios atrás.
    De qualquer forma, não há espanto maior do que essa compreensão e a certeza de que aconteça o que acontecer, sempre haverão estrelas suficientes pra fazer brilhar o nosso céu.

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  3. Foda!
    Meu post preferido, Rafa. :D

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